05/06/2006Depois de Um bom tempo, resolvi escrever! Resultado de minha primeira (e longa) reunião de conselho de classe! Bom pra mim e pra você! espero que gostem!
POR QUE OS PÁSSAROS VOAM “Chega! Tenho que sair daqui e tem que ser agora!”
A reunião já estava cansativa após quatro horas corridas. Sem falar que minha parte na avaliação ainda levaria um bom tempo para chegar. Eu tinha que sair! Esticar as pernas! Me aquecer um pouco ao sol tímido daquela manhã congelante!
Do lado de fora, ao olhar por entre os ramos de uma árvore, abaixo da grade de proteção do 2º piso do prédio, observei um pequeno pássaro empoleirado. Era como se as folhagens fizessem uma moldura para a cena onde só cabia o pássaro e onde ele era o centro da imagem. Parecia proposital. De repente, ele içou vôo. Eu só o vi sair do outro lado da árvore e subir ao céu. Ah! Como eu queria fazer isso! Içar vôo naquele céu azul. Chegar mais perto do sol e me aquecer um pouco mais. È incrível pensar que seres tão pequenos sejam capazes de tal façanha! E com tanta graça! Como podem? Eles levam uma vida tão simples, se acomodam em qualquer lugar. Usam qualquer coisa para construir aquilo que chamamos de lar. E, apesar disso, dessa vidinha rotineira e nada sofisticada, cantam o dia inteiro. E que paz transmitem quando o fazem! É revigorante ouvir! Não gastam seu tempo brigando entre si, numa vida apressada, estressante. Não dão parte de ninguém. Apenas obedecem às leis naturais, respeitando, cada um, os seus limites.
Talvez seja essa a causa de sua leveza, o motivo de subirem tão rápido. Afinal, só estão fazendo elevar seus corpos ao local onde já se encontram seus espíritos.
Talvez seja por isso que pássaros voam e nós não!
Autor: Davi de Oliveira Lima
A imagem é de autoria desconhecida. Achei no serviço de buscas do google, em uma página da cidade de Salford, Reino Unido!
04/05/2006Fiz esta poesia, pensando em amigas minhas que sofrem, sofreram ou sofrerão por darem mais atenção ao coração do que à razão! Como está evidente, minha inspiração foi a história das irmãs Dashwood, em especial da jovem Marianne, no livro, "Razão e Sensibilidade", de Jeane Austen.
MISS DASHWOODOlá! Sou eu de novo.
Agora um pouco mais velho,
Para dizer que por aqui nada mudou.
Mas, e com você? Tudo bem?
Notícias suas a gente não tem.
Aos nossos telefonemas você não retornou.
Desde que se embriagou
Em sua sensibilidade
Sua casa está tomada
Por uma nova entidade.
Não entendo essa razão
Que vai no seu sentimento,
Mas o seu argumento
Só leva a uma conclusão!
Você não está mais em ação!
Não acredito que o herói virou vilão!
Esta parte da história meu pai não contou.
O fato se repete com quase o mesmo personagem.
Mais um raio caiu naquela velha paisagem.
O círculo vicioso recomeçou.
Só não entendo o porquê
Logo com você
Que tanto lutou
Contra aquilo no que se tornou!
Não pense que pensamos
Que você não está sofrendo.
Mas tudo que podíamos
Nós já estamos fazendo.
De longe assistimos estéreis à sua dor.
De tanto chorar o choro quase secou.
Mas nos agarramos à esperança de Brandon e Elinor:
“Após tanta chuva e febre, ela voltou!”
Autor: David de Oliveira Lima
Imagem do filme "Razão e Sensibilidade", adaptado do livro homônimo de Jeane Austen.
Este texto foi redigido primeiramente redigido por minha irmã para encorajar uma amiga. Posteriormente fizemos algumas alterações e acrecentamos algumas partes de minha autoria em homenagem aos nossos atletas olímpicos e a todos aqueles que lutam na carreira da vida.
A HORA É AGORA!"Sabe o que eu vejo?
Uma medalha em minha frente?
Não!
Possibilidades.
Eu vejo todas elas.
Eu vejo um exército inteiro de possibilidades prontas e equipadas para lutar pela sua concretude.
Nós somos pessoas habilitadas e habilidosas. Há um brilho que reside em nós e não é só pelo conhecimento, mas pela capacidade de fazer tudo o que quisermos.
Mas o que queremos? Vamos realizar sonhos?
Tentemos viver sem eles.
E morrer sem eles.
Veremos que mesmo sem tê-los, continuaremos a existir.
Mas quando o crepúsculo da vida chegar, quando o fio de prata estiver para se romper, tenhamos a hombridade de não olhar para trás com remorso, ou lágrimas nos olhos, por não termos vivido os sonhos, a vida, que deixamos para trás .
Talvez, chegue o dia em que os anos mostrarão nossa insanidade de querer conquistar o mundo, e mesmo conquistando parte dele já será para nós uma insanidade, mas hoje não é este dia.
Talvez chegue o dia em que desistiremos de um sonho, ideal, meta, mas hoje não é este dia.
Hoje é o dia da loucura e a ousadia serem perfeitamente normais e aceitáveis.
Hoje faremos diferença, amanhã sentaremos nas cadeiras da varanda, de meias nos pés, e racionalizaremos nossa vida, mas nunca nos arrependeremos de viver.
Pelas coisas que nos são caras, eu lhe conclamo a resistir à descrença. Lute por sua alma!"
Autores: Débora de Oliveira Lima (pós-graduada em Administração pelas FIU)
David de Oliveira Lima(Aluno do 4° ano de Letras)
Imagem da cena final do filme "Coração Valente"Marcadores: texto